Era Um Domingo De Muito Alegria 


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Era Um Domingo De Muito Alegria



 

Era um domingo de muito alegria

Jogava Angola e Santa Maria

Foi numa roda de capoeira

Com muitos golpes, meia- lua e rasteira.

E foi assim que comeзou animado

Com muitos alunos e tambйm convidados

E foi assim que comeзou animado

Com muitos alunos e tambйm convidados

Dois capoeiras se agacharam no chгo

Pedindo a Deus a grande proteзгo

Se prepararam prum grande duelo

Um soltou uma meia- lua

Outro levou um rasteira

Um soltou uma meia- lua

Outro levou uma cabeзada

Assim jogaram muitos capoeiras

Jogaram tanto que acabaram no chгo

E levantaram com os dois sorrindo

Se abraзando e apertando a mгo

E levantaram com os dois sorrindo

Se abraзando e apertando a mгo

E й assim que й a capoeira

Com muitos golpes, meia- lua e rasteira

E й assim que й a capoeira

Com muitos golpes, meia- lua e rasteira

 

Eu Sou La Da Ribera

 

Eu sou la da ribera, fica ao lado do pelo

Terra boa hospitalera, que todo mundo da valor

Me criei na capoeira, escutando berimbau

Quem queria vinha tocando, la no fundo do quintal

Vulcгo foi o meu profesor, no suleste da Belgica

Me ensinou a malandragem, no dobrar de uma esquina

Hoja eu moro em Pernambuco, com saudade do meu profesor

Vai me ensinando a capoeira, ja me sinto la de novo, camarinha

Eh viva meu deus

Й eh viva meu dues, camara

Eh viva meu mestre

E eh viva meu mestre, camara

Eh quem me ensinou

E eh quem me ensinou, camara

Eh volta ao mundo

E eh volta ao mundo, camara

Eh vamos embora

E eh vamos embora, camara

 

Eu Sou Velho Capoeira, Mas Aceito Um Desafio

Eu sou velho capoeira, mas aceito um desafio
Eu sou velho capoeira, mas aceito um desafio
Tiro mau tem seu culpado,
Uma bala de fuzil,
Mas nгo tem comparaзгo,
Com a grande confusгo,
Que eu fiz numa parada,
Foi com uma atiradeira,
Eu rendi a tropa inteira,
E prendi o capitгo,
E batendo continкncia,
Veio me pedir clemкncia,
Pouca tem a compaixгo,
O raso se ajoelhou,
Me chamando de doutor,
O senhor me dб dispensa,
Me tocando o coraзгo,
Resolvi fazer justiзa,
Com as minhas prуprias mгos,
Hoje o capitгo й raso,
E o raso й capitгo.
Hoje o capitгo й raso,
E o raso й capitгo.
Camarб, iк que vai fazer?
Iк que vai fazer, camarб?
Iк com o capoeira
Iк com o capoeira, camarб
Iк camaradinha
Iк camaradinha, camarб

 

Eu Vou Ler O Bк- A- Ba

 

Eu vou ler o bк- a- ba

O bк- a- ba do berimbau

A cabaзa e o arame

(Colega vйi) E um pedaзo de pau

A moeda e o caxixн

(Colega vйi) Aн estб o berimbau

Berimbau й um instrumento

Toca numa corda sу

Vai tocar Sгo Bento Grande

Toca Angola em tom maior

E na roda da capoeira

Berimbau й o maior

Camarб...

 

Igreja Do Bomfim

 

Iк!

Igreja do Bomfim

Igreja do Bomfim

E Mercado Modelo

Ladeira do Pelourinho

(Ai ai ai) A Baixa do Sapateiro

Por falar em Rio vermelho

Eu me lembrei do Terreiro

Igreja de Sгo Francisco

Igreja de Sгo Francisco

E a Praзa da Sй

Onde ficam as bahianas

(Ai ai ai) Vendendo acarajй

Por falar em Itapuб

E Lagoa do Abaкtй

(Essa й a minha cidade

Venha quando tu quiser)

Camarб…

 

Maior Й Deus

 

Maior й Deus

Maior й Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus que me deu

O que eu tenho foi Deus que me deu

Na roda da capoeira

(Hahб!) Grande e pequeno sou eu

Camarб…

 

Malandragem

Antigamente,
Tudo era diferente,
No Rio a gente era gente,
Que beleza de lugar,
Ali na Lapa,
Tinha toda a malandragem,
Do Samba e da capoeira,
Vale a pena recordar,
A malandragem,
Nгo era como hoje em dia,
Havia mais poesia,
No jeito de malandrar,
O bom malandro,
De branco era boa praзa,
Cantava e fazia graзa,
Era um tipo popular,
Mas respeitado,
Porque bom da capoeira,
Derrubava de rasteira,
Sem nem mesmo se sujar,
E de noitinha,
Embaixo dos lampiхes,
Lindas moзas ruquiхes
Olhavam onde passar,
Lб pelos arcos,
Desenhando de beleza,
O cйu que a mгe natureza
Reservou pra esse lugar,
O cйu que a mгe natureza
Reservou pra esse lugar,
O cйu que a mгe natureza
Reservou pra esse lugar,
O cйu que a mгe natureza
Reservou pra esse lugar,
К viva meu Deus
Iк viva meu Deus camarб
Iк que me ajudou
Iк quem me ajudou camarб
Iк viva meu Mestre
Iк viva meu Mestre camarб

 

Mestre Bimba

 

Hoje eu canto um lamento

Hoje eu canto um lamento

Com uma dor no coraзгo

Sino um desgosto profundo 

Por tamanha ingratidгo

Ele foi amante dessa arte

Cujo o nome capoeira

Praticado nas senzalas

Beira de prбia e nas ladeiras

Mais o destino foi cruel

Com o mestre considerado

Foi embora da Bahia

Solitбrio e amargurado

Morreu longe da sua terra

Manoel dos Reis Machado

Que foi discнpulo de Bentinho

De mestre Bimba foi chamando

Criador da regional

Angoleiro respeitado

Nas rodas de capoeira

Seu nome serб lembrado

Mestre Bimba ele morreu

Mestre Bimba ele morreu

Mestre Bimba ele morreu

Mas no coraзгo do povo

Ele nunca faleceu

Deus te ponha em bom lugar

Esse homem varonil

Que deixou a capoeira

Para o povo do brasil

Meu senhor amigo meu

Meu senhor amigo meu

Me contou uma histуria

Capoeira hoje em dia

Й a arte й a glуria, camarб

Iк viva meu mestre

Iк viva meu mestre, camarа

Iк quem me ensinou

Iк quem me ensinou, camarа

Iк a malandragem

Iк a malandragem, camarа

Iк da capoeira

Iк da capoeira, camarа

Iк vamos embora

Iк vamos embora, camarа

 

Mestre Dos Mestres


Iкee....

Foi embora e nos deixou
Deus lhe pфe em bom lugar
Pois й meu hermitor
Foi o Rei da capoeira
Foi ele que me ensinou
Ele foi mestre dos mestres
Meu mestre que Deus levou
E nгo joga mais na terra
Onde lб no cйu jogar
Com Traнra e Besouro
Aberrк e Valtemar
Ele foi rei aqui na terra
Hoje й rei em outro lugar
Camaradinha, viva meu mestre
Ehhh viva meu mestre, camarб
E ele me ensinou
Ele me ensinou, camarб
E й a capoeira
Eehh a capoeira, camarб
E vem lб da Bahia
E vem da Bahia, camarб
....
...., camarб (coro)

 

Mestre Pastinha

 

Mestre Pastinha

Aconteceu

Atй hoje eu me lembro

Foi num dia de novembro

Mestre Pastinha morreu

Mais para ele,a morte fio a alforria

Que o livrou dessa agonia, do mundo que ele vivia

De tristeza e solidгo

Й triste eu sei

Chora fraco, chora bruto

Capoeira estб de luto

Pois perdeu seu guardiгo

Adeus Pastinha, pra deus eu levo uma prece

Pois se que vocк merece

Vб com deus descanse em paz

Na capoeira, teve fama, teve glуria

Seu nome foi pra histуria

Nгo te esquecerei jamais, camaradinha

Viva meu deus

Eee... Viva meu deus camarб

 

O Berimbau

 

O Berimbau

Na roda de Capoeira

Certa vez silenciou

Atй parece que isso й coisa do passado

Ver um homem ajoelhado

Porque seu gunga quebrou

Ai que tristeza

Como dуi o coraзгo

Tambйm sofri, chorei

Й porque eu compreendia

E tambйm naquele dia

Eu ganhei meu berimbau

Perguntei qual o seu nome

Ele entгo me respondeu

Eu me chamo capoeira

Da pedra de Camafeu

Serб que meu Deus conhece

Que essa tristeza padece

Quando eu toco o berimbau

Se o berimbau nгo falasse

Eu nгo falava tambйm

Nгo jogava Capoeira

E nem gostava de ninguйm

Mais o meu berimbau fala

Fala berimbau, joga Capoeira

Camafeu estб chorando

Dizendo dessa maneira

Camarб

Lк viva meu Deus

Lк viva meu Deus camarб

Lк viva meu Mestre

Lк viva meu Mestre camarб

Lк viva Bahia

Lк viva Bahia camarб

 

O Mundo De Deus Й Grande

 

O mundo de Deus й grande

Deus tб numa mгo fechada

O pouco com Deus й muito

O muito sem Deus й nada

Noite de escuro nгo serve

Prб caзar de madrugada

Caзador dб muitos tiros

Фiaiб, de manhг nгo acha nada

Veado corre й pulando

Cotia corre na trilha

Se eu fosse governador

Ah, Meu Deus, manobrasse a Bahia

Isso que tu tб fazendo

Comigo tu nгo fazia, camarб

Iк, й hora й hora

Iк, й hora й hora, camarб...

Iк, vamos embora

Iк, vamos embora, camarб...

Pelo mundo afora

Iк, pelo mundo afora, camarб...

Iк, a capoeira

Iк, a capoeira, camarб...

 

Pareзo Zumbi

 

Alguйm me disse

Que pareзo Ganga Zumbi

Уia lб, foi o Rei lб dos Palmares

E outros jб me disseram

Que na outra encarnaзгo

Eu era rico, muito rico

Eu tinha muita fazenda

E grande canavial

E eu era bom patrгo

Sу mulher eu tinha nove

Sу mulher eu tinha nove

Com idades variadas

E hoje, o que eu tenho?

Nem sequer tenho casa pra morar

Nem dinheiro pra gastar

Mas tenho a Graзa Divina

Que й minha companheira

Уia, eu tenho a capoeira

E essa grande amizade

Dentro do meu coraзгo, camarб...

Iк, Aquinderreis

Iк, Aquinderreis, camarб

Viva Leopoldina

Iк, viva Leopoldina, camarб

Iк, galo cantou

Iк, galo cantou, camarб

 

Quando Eu Entro Nessa Roda


E quando eu chego nessa roda,
Ai meu Deus sinto o corpo arrepiar,
Pode estar tocando Angola ou entгo Regional,
Troco logo a minha roupa,
Jб to doido pra jogar.
Capoeira й capoeira, ai meu Deus que vontade que dб
Ai meu Deus
Que vontade que dб
Ai, ai, ai
Que vontade que dб
Ai meu Deus
Que vontade que dб
Jб joguei a Capoeira,
Em Pernambuco e Cearб,
Jб joguei lб na Bahia,
Jб joguei no Paranб
A Capoeira roda o mundo,
Joga em qualquer lugar,
Capoeira й capoiera,
Ai meu Deus, que vontade que dб
Ai meu Deus
Que vontade que dб
Ai, ai, ai
Que vontade que dб
Vocк vai ouvir essa cantiga,
Que eu canto, pra te escutar,
Vocк vai aumentar sua vitrola,
Vai te dar vontade de jogar,
Cantador й da Senzala,
Ai meu Deus que vontade que dб
Ai meu Deus
Que vontade que dб
Ai, ai, ai
Que vontade que dб
Ai meu Deus
Que vontade que dб
Ai, ai, ai
Que vontade que dб
Ai meu Deus
Que vontade que dб

 

Quando Eu Venho De Iluanda

 

Quando eu venho de Iluanda

Na sua terra o negro era gente.

Mas foi arrancado de lб

Na sua terra o negro era forte

Mas foi arrancado de lб

Na sua terra o negro era bonito, era puro

Mas foi arrancado de lб

Na sua terra o negro era guerreiro

Mas foi arrancado de lб

Na sua terra o negro Rei.

Mas foi arrancado de lб

Aqui o negro й nada, agora o negro й pouco, humilhado,

Espancado, sua coragem em frangalhos.

Mas dorme no peito do negro, latente уdio, e um grito de

Liberdade.

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Trago meu corpo cansado,

Coraзгo amargurado, saudade, fazem dу

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Eu fui preso a traiзгo, trazido na covardia,

E se fosse luta honesta, de lб ninguйm me trazia,

Na pele eu troce a noite, na boca brilha o ar,

Trago a forзa e a magia presente dos orixбs

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Eu trago ardendo nas costas, o peso desta maldade,

Trago ecoando no peito, o grito de liberdade,

Й grito de raзa nobre, grito de raзa guerreira,

Й grito da raзa negra, й grito de capoeira.

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

Quando eu venho de Iluanda eu, nгo venho sу,

 



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