Programa 1 – roteiro 4 - o carбter da revelaзгo 


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Programa 1 – roteiro 4 - o carбter da revelaзгo



 

"Definamos primeiro o sentido da palavra revelaзгo. Revelar, do latim revelare, cuja raiz, velum vйu, significa literalmente descobrir de sob o vйu e, figuradamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida. (...)". (3)

"A caracterнstica essencial de qualquer revelaзгo tem que ser a verdade. Revelar um segredo e tornar conhecido um fato; se й falso, jб nгo й um fato e, por conseqькncia, nгo existe revelaзгo. (...)" (3) O carбter essencial da revelaзгo divina й pois o da eterna verdade. Toda revelaзгo eivada de erros ou sujeita a modificaзгo nгo pode emanar de Deus.

"O Espiritismo, partindo das prуprias palavras do Cristo, como este partiu das de Moisйs, й conseqькncia direta da sua doutrina. A idйia vaga da vida futura, acrescenta a revelaзгo da existкncia do mundo invisнvel que nos rodeia e povoa o espaзo, e com isso precisa a crenзa, dб-lhe um corpo, uma consistкncia, uma realidade a idйia. Define os laзos que unem a alma ao corpo e levanta o vйu que ocultava aos homens os mistйrios do nascimento e da morte. (...)" (3)

"A primeira revelaзгo teve a sua personificaзгo em Moisйs, a segundo no Cristo, a terceira nгo a tem em indivнduo algum. As duas primeiras foram individuais, a terceira coletiva; aн estб um carбter essencial de grande importвncia. Ela й coletiva no sentido de nгo ser feita ou dada como privilйgio a pessoa alguma; ninguйm, por conseqькncia, pode inculcar-se como seu profeta exclusivo; foi espalhada simultaneamente, por sobre a Terra, a milhхes de pessoas, de todas as idades e condiзхes, desde a mais baixa atй a mais alta da escala, conforme esta prediзгo registrada pelo autor dos Atos dos Apуstolos: " Nos ъltimos tempos, disse o Senhor, derramarei o meu espнrito sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarгo, os mancebos terгo visхes e os velhos sonhos (Atos, cap. II, v 17, 18). Ela nгo proveio de nenhum culto especial, a fim de servir um dia a todos, de ponto de ligaзгo." (3)

"As duas primeiras revelaзхes sendo fruto do ensino pessoal, ficaram forзosamente localizadas, isto й, apareceram num sу ponto, em torno do qual a idйia se propagou pouco a pouco; mas foram precisos muitos sйculos para que atingissem as extremidades do mundo, sem mesmo o invadirem inteiramente. A terceira tem isto de particular: nгo estando personificada em um sу indivнduo, surgiu simultaneamente em vбrios pontos diferentes, que se tornaram centros ou focos de irradiaзгo.(...)’

 

(3) "A terceira revelaзгo, vinda numa йpoca de emancipaзгo e madureza intelectual, em que a inteligкncia, jб desenvolvida, nгo se resigna a representar papel passivo, em que o homem nada aceita аs cegas, mas quer ver aonde o conduzem, quer saber o porquк e o como de cada coisa - tinha ela que ser ao mesmo tempo o produto de um ensino e o fruto do trabalho, da pesquisa e do livre exame. Os Espнritos nгo ensinaram senгo justamente o que й mister para guiб-lo no caminho da verdade, mas abstкm-se de revelar o que o homem pode descobrir por si mesmo, deixando-lhe o cuidado de discutir, verificar e submeter tudo ao cadinho da razгo, deixando mesmo, muitas vezes, que adquira experiкncia a sua custa. Fornecem-lhe o princнpio, os materiais; cabe-lhe a ele aproveitб-los e pф-los em obra". (3)

"Alйm disso, convйm notar que em parte alguma o ensino espнrita foi dado integralmente; ele diz respeito a tгo grande nъmero de observaзхes, a assuntos tгo diferentes, exigindo conhecimentos e aptidхes mediъnicas especiais, que impossнvel era acharem-se reunidos num mesmo ponto todas as condiзхes necessбrias. Tendo o ensino que ser coletivo e nгo individual, os Espнritos dividiram o trabalho, disseminando os assuntos de estudo e observaзгo como, em algumas fбbricas, a confecзгo de cada parte de um mesmo objeto й repartida por diversos operбrios.

 

A revelaзгo fez-se assim parcialmente em diversos lugares e por uma multidгo de intermediбrios e й dessa maneira que prossegue ainda, pois que nem tudo foi revelado. Cada centro encontra nos outros centros o complemento do que obtйm, e foi o conjunto, a coordenaзгo de todos os ensinos parciais que constituнram a doutrina espнrita.(...)" (3)

"Nenhuma ciкncia existe que haja saнdo prontinha do cйrebro de um homem. Todas, sem exceзгo de nenhuma, sгo fruto de observaзхes sucessivas, apoiadas em observaзхes precedentes, como em um ponto conhecido, para chegar ao desconhecido. Foi assim que os Espнritos procederam, com relaзгo ao Espiritismo. Daн o gradativo ensino que ministram.(...)" (3)

Um ъltimo carбter da revelaзгo espнrita a ressaltar das condiзхes mesmas em que ela se produz, й que, apoiando-se em fatos, tem que ser, e nгo pode deixar de ser, essencialmente progressiva, como todas as ciкncias de observaзгo. (...)"

"Entendendo com todos os ramos da economia social, aos quais dб o apoio das suas prуprias descobertas, assimilarб sempre todas as doutrinas progressivas, de qualquer ordem que sejam, desde que hajam assumido o estado de verdades prбticas, e abandonado o domнnio da utopia. (...) "Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais serб ultrapassado. (...)" (3)

Por sua natureza, a revelaзгo cristг tem duplo carбter: participa ao mesmo tempo da revelaзгo divina e da revelaзгo cientнfica. (...)"

"Numa palavra, o que caracteriza a revelaзгo espнrita й o ser divina a sua origem e da iniciativa dos Espнritos, sendo a sua elaboraзгo fruto do trabalho do homem". (3)

A revelaзгo cristг havia sucedido а revelaзгo mosaica; a revelaзгo dos Espнritos vem completб-la. O Cristo a anunciou, e pode acrescentar-se que ele prуprio preside a esse novo surto do pensamento. (...)’

"A nova revelaзгo manifesta-se fora e acima das igrejas. Seu ensino dirige-se a todas as raзas da Terra. Por toda parte os Espнritos proclamam os princнpios em que ela se apуia. Por sobre todas as regiхes do globo perpassa a grande voz que convida o homem a meditar em Deus e na vida futura. Acima das estйreis agitaзхes e das discussхes fъteis dos partidos, acima das lutas de interesse e do conflito das paixхes, a voz profunda desce do espaзo e vem oferecer a todos, com o ensinamento da palavra, a divina esperanзa e a paz do coraзгo.

Й a revelaзгo dos tempos preditos. Todos os ensinos do passado, parciais, restritos, limitados na aзгo que exerciam, sгo por ela ultrapassados, envolvidos. Ela utiliza os materiais acumulados; reъne-os, solidifica-os para formar um vasto edifнcio em que o pensamento, a vontade, possa expandir-se. (...)’’

"As Inteligкncias superiores, em suas relaзхes mediъnicas com os homens, vem completar essas indicaзхes. Confirmam os ensinos ministrados pelos Espнritos menos adiantados; elevando-se а maior altura, expхem o seu modo de ver, as suas opiniхes sobre todos os grandes problemas da vida e da morte, a evoluзгo geral dos seres, as leis superiores do Universo. Todas essas revelaзхes concordam e se unem para constituir uma filosofia admirбvel. (...)2

"Por isso, o moderno espiritualismo nгo dogmatiza nem se imobiliza. Nгo alimenta pretensгo alguma a infalibilidade. Posto que superior aos que o precederam, o ensino espнrita й progressivo como os prуprios Espнritos. Ele se desenvolve e completa a medida que, com a experiкncia, se efetua o progresso nas duas humanidades, a da Terra e a do espaзo - humanidades que se penetram mutuamente e das quais cada um de vуs deve, alternativamente, fazer parte (...)’’

"O ensino dos Espнritos, por toda parte, nos mostra a unidade da lei e substвncia. Em virtude dessa unidade, reinam na obra eterna a ordem e a harmonia. (...)" (4)

 

 



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